Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou ontem cotado a R$4,9202 para venda. Tudo ocorreu como já era previsto. Um stress pré-decisão do que já estava decidido.
Então, vamos aos fatos. Olhando para o que realmente movimentou a taxa de câmbio, os juros nos EUA. O Fed manteve sua taxa básica de juros na faixa de 5,25% a 5,50% e ainda projetou cortes de 75 pontos-base em 2024, o que deu um ânimo extra ao mercado.
Agora, falando de Brasil, após fechamento do pregão o Banco Central divulgou a nova taxa de juros, e para consolidar a expectativa do mercado cortou em 0,5 pp. A Selic agora está em 11,75% ao ano e espera-se mais cortes da mesma magnitude pela frente. O que vemos é um cenário mais benigno de inflação, que abre espaço para perspectivas de juros menores à frente.
Na política, ontem os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, se reuniram para discutir a PEC da Reforma Tributária. O objetivo deles é finalizar o texto que será votado pelos deputados nesta semana para que possa ser promulgado antes do recesso parlamentar. Seguem tentando aumentar a arrecadação para poderem gastar mais, segundo a regra do arcabouço fiscal.
No calendário econômico para hoje teremos no Brasil as vendas do varejo de outubro e o fluxo cambial estrangeiro. Nos EUA, vamos acompanhar as vendas no varejo de novembro e os pedidos por seguro-desemprego. Na Europa, é dia de decisão de taxa de juros e, na sequência, declaração de política monetária do BCE.
Bons negócios a todos e muito lucro!
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