Bom dia, mercado do câmbio! O dólar à vista fechou ontem cotado a R$ 4,9255 (na mínima do dia) para venda. O dia foi bastante volátil oscilando do tereno positivo para o negativo em algumas ocasiões. Após saírem os dados de vagas de emprego nos EUA e, assim, com o mercado de trabalho enfraquecido, os players entenderam que o Fed manterá sua taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50% este ano, já podendo iniciar o processo de cortes ainda no primeiro semestre de 2024. E o dólar cedeu.
Vimos alguns agentes do mercado aproveitarem as cotações mais elevadas para vender moeda, principalmente os exportadores. A máxima do dia foi de R$ 4,9665. Pelo mundo vemos que os problemas estruturais da China, tanto financeiro quanto imobiliário, e a sinalização dos bancos centrais globais em direção a um cenário de restrição monetária por mais tempo trazem cautela a nível mundial. Ainda que aqui tenhamos precificados dois cortes de 0,5 pp na Selic, e provável corte de juros nos EUA no primeiro semestre de 2024, o Brasil segue com juros mais atrativos. O carry trade está para nós.
Aqui o desafio fiscal segue sendo cortar gastos e precisamos ver como ficarão as medidas deste governo para ampliar a arrecadação, afinal, gastar menos não está na pauta.
No calendário econômico para hoje no Brasil vamos ver o superávit e balanço orçamentário, Dívida/PIB de outubro, o IGP-DI de novembro e fluxo cambial estrangeiro. Na Europa, vendas no varejo de outubro e PMI de construção de novembro. Nos EUA. conheceremos o ADP (variação de empregos privados) de novembro e a balança comercial de outubro.
Bons negócios a todos e muito lucro.
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