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Foto do escritorVanessa Colloca

Dólar: Ata do Copom e expectativas sobre Fed

Bom dia, mercado do câmbio! Ontem o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,888 para venda.

O que percebemos é um exterior melhor, com real possibilidade de pausa no ciclo de aperto nos juros norte-americanos e possível início de cortes no primeiro semestre de 2024. O payroll aquém do esperado no fechamento da semana passada corrobora para esta tese. Amanhã Jerome Powell, chair do Fed, falará para o mercado, e poderemos saber um pouco mais sobre a tendência dos juros na visão do Comitê de Política Monetária dos EUA.

Na China, os desafios do setor imobiliário e o setor de serviços no pior nível em oito meses gera preocupação. O IED (investimento estrangeiro direto) caiu para o vermelho, o que significa saída de capital do país. É a primeira vez em 25 anos que esse índice fica negativo.

Já a Guerra da Ucrânia trouxe alta nos preços das commodities e com isso beneficiou países emergentes, como nós, que somos exportadores.

Por outro lado, a guerra no Oriente Médio está longe do fim e trazendo incertezas para o câmbio, uma vez que existe uma tendência natural por proteção em momentos como este e uma corrida ao dólar. Como os EUA está com uma dívida enorme, muitos países estão priorizando a proteção em ouro. Percebam que o dólar é como um vetor com dois vértices puxando para lados contrários.

Já no doméstico… a bola da vez é o fiscal. Hoje o Ministro da Economia, Fernando Haddad, deve participar da reunião na Câmara dos Deputados para tentar arranjar mais grana através de mudança na forma de tributar as grandes empresas que recebem benefícios fiscais nos estados. Para cumprir a ordem do presidente de gastar mais (em obras), e com a regra do arcabouço fiscal (que atrela gastos à arrecadação), tem que arranjar de onde tirar os valores extras, né? Haddad segue defendendo o déficit zero. Estamos em uma semana decisiva para aprovação da Reforma Tributária no Senado. Se o preço das commodities subir ajudará na arrecadação.

No calendário econômico para hoje vamos ter no Brasil a Ata do Copom (Banco Central deve diminuir a importância que deu aos juros norte-americanos na última decisão da Selic), a relação Dívida Bruta/PIB e Superávit Orçamentário de setembro. Na Zona do Euro veremos o IPP de setembro e alguns discursos de membros do BCE. Nos EUA, a balança comercial de setembro e discurso de alguns membros do Fed.

Bons negócios a todos e muito lucro, pessoal!

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